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sábado, 13 de outubro de 2012

Mochila pesada!


Depois de uma noite bem dormida. Depois de algumas longas conversas. Depois de me olhar no espelho e ver o que estava acontecendo comigo e ao meu redor. Decidi fazer algumas reformas. Eu não preciso mais carregar tantas coisas comigo, muito menos levar tantas lembranças não muito úteis. (Filipenses 3:13-14) Ultimamente eu andava como que carregando uma mochila super pesada, lembranças, compromissos, rotinas, tinha de tudo nela. Mas Alguém me fez lembrar que muitas dessas coisas não eram mais necessárias, um preço tinha sido pago pra que eu pudesse ser livre delas. (Mateus 11:28-30)



Algumas perguntas que me incomodaram, tempos atrás, e estavam querendo voltar... Mas foram simplesmente silenciadas pela confiança na certeza. (II Coríntios 12:9-10) Posso ter sido quase derrotado numa das várias batalhas, mas posso ter a esperança e a certeza de que a guerra Ele já venceu por mim. (Provérbios 24:16) (João 16:33) (I João 4:4). Posso não ser o mais forte, nem o mais bonito, mas tenho certeza de ser um dos mais loucos e aloprados. E sim, pra mim isso é ótimo, é tudo que eu preciso. (I Coríntios 1:18) Essas reformas são realmente tudo que estava faltando, o algo mais que geralmente busco. (Filipenses 1:6) Uma simples situação expôs algo muito grande. Era quase que uma ferida mal cicatrizada, que me fazia vulnerável em alguns momentos rotineiros. Mas que foi tratada no caminho e no tempo certo. (Oséias 6:1) Mudei mais, quero e vou mudar ainda mais. Pode não parecer nada novo, nem nenhuma novidade. Mas pra mim, é a pura verdade. Quem sabe essa não é uma nova realidade? 

E mais uma vez: 
“Minha humanidade me faz clamar,
pra que nos mesmos erros eu não volte a caminhar,
simples assim, eu quebrei mais um espelho,
pra que Ele possa refletir em mim.”

sábado, 6 de outubro de 2012

Desesperar


É um sussurro. Não chama muito a atenção e nem faz alardes. Chega, aos poucos e com sutilidade conquista o lugar que esperava. A desesperança. Muito sútil, ataca aquilo que ainda realmente não temos.



Como fugir disso? Como não me perder nesse labirinto de possibilidades que parece sempre me levar para o "não vai dar certo". Como? É algo que me desconstrói aos poucos. Em cada detalhe dessas incertezas se impõe um pouco do meu medo, do desespero. Espero, estar olhando para o horizonte errado. E que, na verdade, o horizonte que me espera te espere também. Na realidade, só espero haver algum horizonte, porque agora eu não consigo enxergar nada. A única coisa que me mantém caminhando, prosseguindo na direção disso tudo, é a Fé. Não no horizonte, não em quem quero encontrar, mas sim Naquele em que encontro descanso.

Por mais que as vezes as circunstâncias me levem a desesperar em mim, eu ainda posso sorrir. Por mais que tudo me diga não, eu acredito no sim. Sei que ao meu lado Tu sempre estás e em meio ao desespero Tu me resgatas! Não me deixes desesperar! Que a Tua maravilhosa Graça me dê forças para continuar e que Teu infinito amor me cubra, e me cure dos meus medos.


"Quero trazer à memória aquilo que me pode dar esperança." Lamentações de Jeremias 3:21

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Ventos



Embalados pelos ventos da vida.
Todos são assim.
Mas há uma Esperança viva em nós.

Uma que acalma tempestades,
Comanda os ventos,
Muda os corações.

Um Pai,
Suave como uma brisa,
E imponente como uma tempestade.

A esperança brilha


Disseram que de Belém veio a Grande Esperança.
E a história que distante dantes era,
Mais real que a própria vida se tornou.

Ressurge e ecoa como o som de milhares,
“O que estava perdido foi achado!”
Gritavam todos eles em grande voz.

“Há festa no céu”
Bradavam outros.

E eu, tinha apenas crido,
Que o Cristo tinha morrido por mim
E havia ressuscitado.
E que na verdade, Ele nunca tinha me deixado.

Conta gotas



Ah, doce lembrança!
De quando tudo era mais simples.
Meu coração não se amargurava,
Jamais conhecia o cansaço e o desânimo.

Não conhecia a traição,
A dor era passageira.
E os dias,
Não pesavam tanto.

E as lágrimas não brotavam,
E não caiam como se fosse saudade,
Só que em conta gotas.
quinta-feira, 26 de abril de 2012

"Ele não está mais aqui, Ele ressuscitou!"



Em meio a toda angústia e desesperança, há uma nova canção.
Libertos de todo temor, da desconfiança e de todo tipo de dúvida.
Com as algemas da dor e do passado arrebentadas, e esquecidas.
E com uma esperança de que tudo recomeça, a cada dia.
E o anseio do dia em que toda lágrima será colhida.
Entendemos com alegria o significado,
da mensagem daquele dia:
"Ele não está mais aqui, Ele ressuscitou!"
terça-feira, 24 de abril de 2012

Dias de outono


Me deparo com esse horizonte alaranjado. Um sentimento de renovação toma conta de mim. Enquanto as folhas caem, enquanto a natureza muda, a minha mente divaga. Sento a marginal do parque e contemplo um milagre acontecer. Percebo que Alguém sustenta tudo aquilo que exímia perfeição. Algo assombrosamente maravilhoso para mim, tão pequeno e frágil, pecador. Escuto uma voz calma, porém firme, dizendo: "Porventura pode uma mulher esquecer-se tanto de seu filho que cria, que não se compadeça dele, do filho do seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse dele, contudo Eu não me esquecerei de ti." (Isaías 49:15) Sinto, como se tivesse sido abraçado por completo, por uma esperança eterna. 

Enquanto pego o caminho de retorno, me deparo com meu reflexo em uma vidraça. - Quando criança passava por ali praticamente todos os dias enquanto ia de casa para a escola e da escola pra casa - E pude entender! "Ele não se esqueceu de mim!" 

Em cada momento, em cada passo, e em cada situação Ele esteve  presente!  Não por "quem eu sou" mas  por quem Ele é!  E isso nunca vai mudar. Essa esperança viva, que habita em todo aquele que é achado naquela Cruz. As folhas caem, a natureza muda, e a minha mente divaga. Sento a marginal de mim mesmo, e  não só em dias de outono me lembro: Ele NUNCA se esqueceu de mim.